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ATO III, Cena III

MACBETH,William Shakespeare, ATO III, Cena III

O mesmo
Um parque com uma estrada que vai ter ao palácio
Entram três assassinos.

PRIMEIRO ASSASSINO - Quem te disse que viesses ter conosco?

SEGUNDO ASSASSINO - Não há razão de desconfiarmos, porque ele se acha a par de tudo quanto nos incumbiram, repetindo ponto por ponto as instruções.

PRIMEIRO ASSASSINO - Fica conosco; Ainda brilham no poente algumas riscas da luz solar; É a hora em que o viajante retardado esporeia a montaria para alcançar o desejado albergue, e de nós se aproxima o que esperamos.

TERCEIRO ASSASSINO - Silêncio! Ouço cavalos.

BANQUO (dentro) - Uma luz, Aí! Tragam-nos luz! Olá!

SEGUNDO ASSASSINO - É ele, não há dúvida; Os outros convidados já se encontram no pátio.

PRIMEIRO ASSASSINO - Seu cavalo fez um desvio.

TERCEIRO ASSASSINO - Quase de uma milha mas, como todos, ele comumente vai a pé deste ponto até o palácio.

SEGUNDO ASSASSINO - Uma luz! Uma luz!

TERCEIRO ASSASSINO - É ele.

PRIMEIRO ASSASSINO - É agora
(Entram Banquo e Pleance, com uma tocha.)

BANQUO - Vai chover hoje à noite.

PRIMEIRO ASSASSINO - Então que caia(Atiram-se sobre Banquo.)

BANQUO - Oh! traição! Foge, foge, bom Fleance! Podes vingar-me Foge! Que bandido!(Morre.)

TERCEIRO ASSASSINO - Quem apagou a luz?

PRIMEIRO ASSASSINO - Não era o certo?

TERCEIRO ASSASSINO - Um, somente, caiu, o filho foi-se.

SEGUNDO ASSASSINO - Metade, então, perdemos do trabalho.

PRIMEIRO ASSASSINO - Bem; mas vamos contar quanto foi feito.
(Saem.)