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JULIO CESAR, ATO IV, Cena III

Na tenda de Bruto. Entram Bruto e Cássio.

CÁSSIO - Consiste a ofensa em terdes infligido pena infamante em Lúcio Pela, em vista de ter sido
peitado pelos sardos, sem levardes em conta minhas cartas a seu favor, porque eu conheço o homem.

BRUTO - A vós mesmo ofendestes, escrevendo-me a favor dele.

CÁSSIO - Em semelhante tempo não convém esmiuçar pequenas faltas.

BRUTO - Permiti que vos fale com franqueza, Cássio, mas vos acusam de prurido nas mãos, de
traficardes os empregos e de vendê-los a sujeitos baixos.

CÁSSIO - Eu, prurido nas mãos? Sabeis que é Bruto quem fala desse modo; não fora isso, seria esse o
vosso último discurso.

BRUTO - A corrupção se sente enobrecida pelo nome de Cássio; eis o motivo de esconder o castigo ora
a cabeça.

CÁSSIO - Ó castigo!

BRUTO - Recordai-vos de março! Recordai-vos dos idos desse dia! O grande Júlio não sangrou com
justiça? Que malvado pôr nele as mãos e o apunhalou, se a causa justa não defendia? Como! Dá-se que
tenhamos matado o mais notável homem do mundo, só por haver ele protegido ladrões, e que ora os
dedos tenhamos de sujar com vis presentes e de trocar o círculo imponente de nossa dignidade por uns
poucos tarecos que na mão fechar podemos? Prefiro ser cachorro e uivar à lua, a ser romano de tão baixa
marca.

CÁSSIO - Bruto, não me irriteis, que o não suporto. Esqueceis de quem sois, para tomardes comigo essa
atitude. Sou soldado mais experimentado e, assim, mais apto do que vós para impor tais e tais cláusulas.

BRUTO - Qual! Não sois nada disso, Cássio.

CÁSSIO - Sou.

BRUTO - Afirmo que o não sois.

CÁSSIO - Não me irriteis, que perco o autodomínio. Pensai na própria vida, desistindo de me irritar.

BRUTO - Retira-te, homem fraco!

CÁSSIO - Como! Será possível?

BRUTO - Escutai-me, pois desejo falar. Terei de o passo ceder a vossa cólera? Assustar-me, quando um
louco me fixa?

CÁSSIO - Oh deuses! deuses! Ver-me forçado a suportar tudo isso!

BRUTO - Tudo isso? Mais, ainda. Amofinai-vos até romper-se o coração altivo. Aos escravos mostrai
toda essa cólera; vossos servos deixai cheios de medo. Precisarei curvar-me? Estar atento ao menor gesto
vosso? Conservar-nie de pé, ou rastejar, de acordo sempre com vossa rabugice? Pelos deuses, tereis de
digerir todo o veneno de vossa bile, ainda que com isso venhais a arrebentar. Sim, de hoje em diante vou
divertir-me a vossa custa, rir-me quando vos vir raivoso.

CÁSSIO - A isto chegamos?

BRUTO - Afirmastes que sois melhor soldado. Pois demonstrai-o, apresentando a prova de que tem
fundamento essa jactância, que folgarei com isso. Gosto sempre de aprender algo com pessoas nobres.

CÁSSIO - De todo jeito me ofendestes, Bruto; de todo jeito. Disse mais antigo

soldado, não melhor. Disse, realmente, "melhor?"

BRUTO - Pouco me importa o que dissestes.

CÁSSIO - César jamais teria tido o ousio de irritar-me a esse ponto.

BRUTO - Calma! Calma! Vós é que, César vivo, não teríeis coragem de a tal ponto provocá-lo.

CÁSSIO - Não teria coragem?

BRUTO - Não.

CÁSSIO - Como! Não ousaria provocá-lo?

BRUTO - Não o ousarfeis, por amor à vida.

CÁSSIO - Não confleis por demais em meu afeto, que eu posso fazer algo de que venha depois a
arrepender-me.

BRUTO - Já fizestes alguma coisa de que deveríeis estar arrependido. Não contêm, Cássio, terror algum
vossas ameaças. De tal modo me ampara a honestidade, que por mim passam como o vento ocioso, de
que nem me apercebo. Recusastes-me certa quantia, que mandei privar-vos. Não sei fazer dinheiro por
processos pouco recomendáveis. Preferira cunhar o coração, e todo o sangue, gota por gota, transformar
em dracmas, a arrancar das calosas mãos dos rústicos, por processos esconsos, suas tristes farandolagens.
Para o pagamento de minhas legiões se destinava quanto então vos pedi e mo negastes. Era de Cássio tal
procedimento? Teria eu respondido a Caio Cássio por semelhante modo? Quando Marco Bruto ficar
interesseiro, a ponto de esconder dos amigos vis moedas, deixai em forma, ó deuses, vossos raios, e
reduzi-o a nada!

CÁSSIO - Essa quantia, não vo-la recusei.

BRUTO - Sim, recusaste-la.

CÁSSIO - Afirmo-vos que não. Minha resposta vos foi levada por um mentecapto. O coração me partiu
Bruto ao meio. O amigo sabe desculpar as faltas de seus amigos; mas as minhas, Bruto deixa maiores do
que são, realmente.

BRUTO - Só o fiz depois de lhes sentir o efeito.

CÁSSIO - Afeição não me tendes.

BRUTO - Não me agradam vossos defeitos.

CÁSSIO - Nunca o olhar amigo deveria enxergá-los.

BRUTO - Não os vira o olhar do adulador, embora fossem tão grandes quanto o Olimpo.

CÁSSIO - Vinde, António! Jovem Otávio, vinde, para em Cássio sozinho, vos vingardes, que ele se acha
enfarado do mundo, estando odiado por quem tanto e tanto ama, provocado pelo seu próprio irmão,
tratado como qualquer escravo. Suas faltas todas são escritas de cor, para me serem atiradas aos dentes.
Oh! Quisera pelos olhos chorar o próprio espírito! Eis meu punhal; o peito nu vos mostro, no qual se
encontra um coração mais caro do que a mina de Pluto, mais valioso do que o próprio ouro. Sendo tu
romano, arranca-mo do peito. Recusei-te ouro, mas dou-te o coração em troca. Fere-o como o fizeste no
de César, porque estou certo de que no auge do ódio lhe tinhas mais amor do que puderas em qualquer
tempo dedicar a Cássio.

BRUTO - Guardai esse punhal; ficai colérico quanto vos aprouver; sois livre nisso. Fazei o que
entenderdes; a desonra será divertimento. Ó Cássio! O jugo recebestes ao lado de um cordeiro no qual se
contém cólera tal como fogo na pederneira, que, batida muitas vezes, revela passageira faísca e, logo,
torna a ficar fria.

CÁSSIO - Terá vivido Cássio apenas para ser objeto de escárnio e de risada de seu querido Bruto,
quando a mágoa e os humores revoltos o deixavam perturbado de todo?

BRUTO - Ao dizer isso, também tinha os humores revoltados.

CÁSSIO - Concedeis-me esse ponto? Dai-me a mão.

BRUTO - E o coração também.

CÁSSIO - Oh Bruto!

BRUTO - Que houve?

CÁSSIO - Não me tendes amor bastante, para desculpar-me nas horas em que o gênio violento que de
minha mãe me veio me faz ficar ingrato?

BRUTO - Tenho, Cássio. E de ora avante, sempre que com vosso Bruto vos excederdes, há de Bruto
pensar que é vossa mãe quem deblatera, e em paz vos deixará.
(Barulho no interior.)

O POETA (dentro) - Deixai-me entrar! Preciso ver os generais! Entre eles há desacordo. É mal ficarem
sós.

LUPÍCIO (dentro) - É proibida a entrada.

O POETA (dentro) - A morte, apenas, me poderá deter.
(Entra o poeta, seguido de Lucílio, Titínio e Lúcio.)

O POETA - Vergonha, generais! Que estais pensando? Sede amigos; um do outro ficai perto. Mais anos
do que vós já vi, decerto.

CÁSSIO - Ah! Ah! Que rimas péssimas as deste cínico!

BRUTO - Fora, logo, vagabundo! Fora, tipo lascivo!

CÁSSIO - Suportai-o, Bruto, que ele é assim mesmo.

BRUTO - Suportá-lo? Quando ele conhecer o seu lugar. Qual é a utilidade, numa guerra, desses versistas
tolos? Fora, bobo!

CÁSSIO - Saí logo! Depressa! Retirai-vos!
(Sai o poeta.)

BRUTO - Vós, Lucílio e Titínio, aos comandantes dizei que tratem de alojar as tropas, para a noite
passarem.

CÁSSIO - Depois disso, voltai em companhia de Messala, o mais presto possível.
(Saem Lucílio e Titínio)

BRUTO - Uma copa de vinho, Lúcio.
(Sai Lúcio.)

CÁSSIO - Nunca imaginara que pudésseis estar tão irritado.

BRUTO - Ó Cássio! Sofro, a um tempo, tantas dores!

CÁSSIO - Uso algum não fareis dos sãos princípios que vos sãos caros, se atenção prestardes aos males
transitórios.

BRUTO - Nenhum homem suporta a dor como eu. Pórcia está morta.

CÁSSIO - Como! Pórcia?

BRUTO - Morreu.

CÁSSIO - Como escapei com vida, contrariando-vos? Oh perda comovente e insuportável! De que
morreu?

BRUTO - Da dor de minha ausência e de pesar por terem aumentado tanto as forças de Otávio e Marco
Antônioo. Recebi a notícia desse fato ao mesmo tempo que a de sua morte. Desvairada ficou e,
aproveitando-se de a terem só deixado alguns momentos, engoliu fogo.

CÁSSIO - E assim morreu?

BRUTO - Morreu.

CÁSSIO - Oh deuses imortais!
(Volta Lúcio, com vinho e tochas.)

BRUTO - Não falemos mais dela. Agora dai-me uma copa de vinho. Nisto, Cássio, sepulto todo
sentimento baixo.
(Bebe.)

CÁSSIO - O coração sedento se me mostra de tão nobre penhor. Enche-me a taça, Lúcio, até transbordar.

Em se tratando da amizade de Bruto, nunca muito quanto eu venha a beber.
(Bebe.)

BRUTO - Entrai, Titínio.
(Volta Titínio com Messala.)

Bem-vindo, bom Messala. Ora assentemo-nos ao pé aqui da tocha e conversemos sobre as necessidades
do momento.

CÁSSIO - Ó Pórcia, já morreste!

BRUTO - Não falemos mais nisso, por obséquio. Bom Messala, nestas cartas informam-me que Otávio e
Marco Antônio vêm ao nosso encontro com forças poderosas, e que para Filipos ora a expedição dirigem.

MESSALA - Recebi cartas de teor idêntico.

BRUTO - Sem mais nenhum acréscimo?

MESSALA - Fora da lei por editais os pondo, Otávio, Antônio e Lépido fizeram perecer cem senadores.

BRUTO - Nesse ponto divergem nossas cartas. As minhas falam de setenta mortos por essas proscrições;
Cícero, um deles.

CÁSSIO - Cícero, um deles!

MESSALA - Cícero está morto por proscrição, também. Essas notícias vos vieram, meu senhor, de vossa
esposa?

BRUTO - Não, Messala.

MESSALA - E a seu respeito, nada vos informam?

BRUTO - Nada, Messala.

MESSALA - É extraordinário o caso.

BRUTO - For que perguntais isso? Dizem algo a seu respeito as vossas?

MESSALA - Não, senhor.

BRUTO - Se sois romano, revelai-me tudo.

MESSALA - Como romano, então, ouvi a verdade: morreu, é certo, e por maneira estranha.

BRUTO - Nesse caso, adeus, Pórcia! Morreremos todos, Messala, é certo. O pensamento de que ela um
dia ou outro deveria também morrer, me dá coragem para suportar esse golpe.

MESSALA - Ë assim que os grandes homens devem sofrer as grandes dores.

CÁSSIO - Adoto como vós certos princípios; Mas nesse ponto a minha natureza se confessa impotente.

BRUTO - E agora, vivos, voltemos ao trabalho. Que diríeis de marcharmos já já para Filipos?

CÁSSIO - Não me parece bem.

BRUTO - Vossas razões?

CÁSSIO - É melhor que o inimigo nos procure; esgotará os recursos, os soldados se cansarão em
prejuízo próprio, enquanto nós, ficando aqui parados, estamos descansados, protegidos e prontos para o
embate.

BRUTO - As razões boas devem ceder lugar para as melhores. De Filipos aqui os moradores só à força
se nos mostram dedicados, pois as contribuições têm sido dadas com muito má vontade. Se o inimigo
fizer esse percurso, os efetivos reforçará, decerto, aqui chegando com tropas repousadas e acrescidas e de
ânimo elevado. Essas vantagens ficarão anuladas, se em Filipos formos fazer-lhe face, atrás deixando
todos os moradores desta zona.

CÁSSIO - Bondoso irmão, ouvi-me.

BRUTO - Com licença. Deveis, ainda, observar que já pusemos os amigos a provas excessivas; nossos
quadros estão mais do que cheios; nossa causa, madura. Dia a dia, reforça-se o inimigo; nós, no ápice, já
atingimos o ponto de descida. Os negócios humanos apresentam altas como as do mar: aproveitadas,
levam-nos as correntes à fortuna; mas, uma vez perdidas, corre a viagem da vida entre baixios e perigos.
Ora flutuamos na maré mais alta. Urge, portanto, aproveitar o curso da corrente, ou perder nossas
vantagens.

CÁSSIO - Bem; uma vez que assim quereis, sigamos para Filipos, que também iremos encontrar o
inimigo nesse ponto.

BRUTO - O negrume da noite baixou sobre nossa conversação, sendo preciso que a natureza acate as
ordens dadas pela necessidade. Concedamos-lhe como sovinas, pois, o modesto óbolo de um pequeno
descanso. Já tratamos de todos os assuntos? CÁSSIO - Já. Boa noite. Levantaremos amanhã bem cedo, e
logo partiremos.

BRUTO - Lúcio!
(Volta Lúcio.)

A toga. Passai bem, bom Messala. Boa noite. Titínio. Boa Noite e bom repouso, meu nobre, nobre
Cássio.

CÁSSIO - Ó, caro irmão! Quão triste foi o início desta noite! Que jamais a discórdia nos divida, de novo,
o coração. Nunca mais, Bruto.

BRUTO - Tudo passou.

CÁSSIO - Boa noite, caro amigo.

BRUTO - Boa noite, mano.

TITÍNIO E MESSALA - General, boa noite.

BRUTO - Boa noite para todos.
(Saem Cássio, Titínio e Messala.)
(Volta Lúcio, com a toga.)

Dá-me a toga. E o instrumento, onde está!

LÚCIO - Aqui na tenda.

BRUTO - Falas com tanto sono? Póbre criança, não te culpo; não tens dormido nada. Vai chamar
Cláudio e mais alguns serventes; dormirão aqui dentro em travesseiros.

LÚCIO - Varro! Cláudio!
(Entram Varro e Cláudio.)

VARRO - Chamaste-nos, senhor?

BRUTO - For obséquio, dormi dentro da tenda. Pode dar-se que eu vos acorde, para mandar algum
recado ao mano Cássio.

VARRO - Se for do vosso agrado, não dormimos.

BRUTO - Não; assim, não. Deitai-vos, bons amigos. Talvez mude de idéia. Olha aqui, Lúcio, o livro que
eu pensava ter perdido. No bolso o achei da toga.
(Varro e Cláudio deitam-se.)

LÚCIO - Eu bem sabia que Vossa Senhoria não mo dera.

BRUTO - Sê paciente comigo, bom menino; estou muito esquecido. Ser-te-á fácil manter abertas mais
alguns instantes as pálpebras pesadas e uma ou duas modulações tirar desse instrumento?

LÚCIO - Sim, meu senhor; se for do vosso agrado.

BRUTO - Perfeitamente, meu menino; faço-te cansar demais; mas sempre foste dócil.

LÚCIO - É meu dever, senhor.

BRUTO - Mas fora justo que eu não te forçasse no cumprimento dele. O sangue moço, sei-o
perfeitamente, quer repouso.

LÚCIO - Já passei pelo sono, meu senhor.

BRUTO - Fizeste bem; e vais dormir de novo. Será por pouco. Caso eu fique vivo, será bom para ti.
(Música e canto.)

A toada é de pessoa sonolenta. Ó sono criminoso! A plúmbea clava deixas cair em cima de meu pajem,
quando ele toca música? Boa noite, gentil menino. Não serei grosseiro, fazendo-te acordar. Se
cabeceares, quebrarás o instrumento. Vou tirá-lo. E agora, meu menino, bom repouso. E ora vejamos:
não tereis deixado virada a folha onde parei de ler? Parece que é esta mesma.
(Entra o fantasma de César.)

Que luz péssima

a desta vela! Oh! Quem vem lá! Decerto é a fraqueza da vista que me mostra tão feia aparição. Vem do
meu lado! És qualquer coisa? Alguma divindade, algum anjo, talvez, qualquer demônio, que o sangue,
assim, me gela, e me arrepia, de tal modo, os cabelos? Quem és? Fala!

FANTASMA - Teu espírito mau, Bruto.

BRUTO - Ao que vens?

FANTASMA - Dizer-te que em Filipos nos veremos.

BRUTO - Multo bem. Quer dizer que ainda hei de ver-te?

FANTASMA - Sim, em Filipos.

BRUTO - Pois que seja! Em Filipos nos veremos.
(Desaparece o fantasma.)

Agora que eu estava encorajado, foi que desapareceste. Mau espírito, quisera ainda falar contigo um
pouco. Pequeno! Lúcio! Varro! Cláudio! Cláudio! Senhores, despertai!

LÚCIO - Senhor, as cordas não estão boas.

BRUTO - Pensa que ainda se acha a tocar o instrumento. Lúcio, acorda!

LÚCIO - Senhor?

BRUTO - Sonhaste, Lúcio para assim gritares?

LÚCIO - Se gritei, meu senhor, não sei.

BRUTO - Gritaste. Não viste nada?

LÚCIO - Nada, meu senhor.

BRUTO - Então dorme de novo, Lácio. Cláudio! Companheiro! Desperta!

VARRO - Senhor?

CLAÚDIO - Senhor?

BRUTO - Por que gritais no sono desse modo?

VARRO E CLÁUDIO - Nós gritamos, senhor?

BRUTO - Gritastes. Vistes, acaso, alguma coisa?

VARRO - Não vi nada, senhor.

CLÁUDIO - Nem eu, senhor.

BRUTO - Recomendai-me, então, ao mano Cássio e lhe dizei que parta com seus homens logo que
amanhecer, que hei de segui-lo.

VARRO E CLÁUDIO - Pois não, senhor; dar-lhe-emos o recado.
(Saem.)